Meu Deus!
Estava sem fôlego!
Como? O quê...?
Ela....aquilo...
Nossa senhora!
Inspirou várias vezes até sentir que o ar lhe chegava aos pulmões.
Precisava de se acalmar, mas, ao mesmo tempo queria ficar ali, não se sentia com forças para se levantar.
Aquilo era...
Nem conseguia descrever o que estava a sentir.
Aquele caderno, aquele caderno era para ele.
Agarrou-o com mais força e com uma ansiedade descomedida, folheou-o até encontrar a capa do fim.
Estava todo escrito!
Meu Deus! Quantas coisas estariam ali, que ela não lhe dissera?!
Que NUNCA lhe dissera!?
E, porquê?
Porque não lhe dissera ela aquelas coisas? A si...em pessoa?!
Porque tivera necessidade de as escrever, em vez de lhe dizer pessoalmente?!
Virou a página.
" Eu sei, deves estar a perguntar-te "Porquê?"...ou talvez aches que foi uma ideia estapafúrdia e largues o caderno agora mesmo e vás beber uma cerveja."
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