" Sim, é verdade que isso me irrita. Sempre me irritou o facto de não ouvires nada do que te digo. Sempre odiei que me irritasses. Mas, tu parecias divertir-te imenso quando o fazias.
Devia ser como uma espécie de troféu para ti.
Para mim..., oh, esquece lá isso!
Eu sou a que guarda tudo cá dentro!"
Ora bolas, aquilo soava a irritação!
Provavelmente escrevera aquela parte num dia em que ele a irritara.
Sabia que ela não gostava, mas não sabia como era para ela, o que ela sentia quando ele a irritava de propósito.
Ela tinha razão. Ele irritava-a só porque lhe dava gozo.
"Bom, não desta vez!
Criei este caderno, exactamente para que fiques a saber o que eu NUNCA TE DISSE, seja bom ou mau.
E, espero que no fundo te ajude de alguma forma, e, para ser sincera, espero que me ajude também a mim."
Ajudá-la a ela?
De que maneira?
Oh, ela precisava de ajuda, e ele nem se dera conta.
Que belo namorado lhe tinha saído, pensou com desagrado.
Se eu...
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