" Foi como um murro no meio dos olhos!
De um momento para o outro, percebi que não te conhecia.
Que nunca soube quem eras tu afinal.
Fiquei desorientada, sem saber o que fazer, sem saber o que era real afinal.
Foi como...foi uma desilusão.
Pensei, onde andara eu afinal todo este tempo, que não percebi, que não consegui perceber.
Que não consegui ver."
Será que ainda se referia ao Facebook?
Ou estava a tentar dizer-lhe que ele fora uma completa desilusão?!
Ás vezes, o diário parecia-lhe meio desconexo, não sabia era se tinha sido intencional, ou se ela ia escrevendo o que lhe ia na cabeça e na alma. Talvez fosse mais isso.
Nem parecia seu, mas a espécie de diário cor-de-rosa (a cor era no mínimo um espelho de ironia), não fora metodicamente organizado, ou pelo menos era o que lhe parecia.
Talvez ela também aproveitasse mais para escrever no caderno, naqueles dias em que ele certamente a desiludia á força toda.
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