A verdade era que nunca ligara muito á sua consciência, não lhe dava grande uso, para ser sincero.
Sempre fizera praticamente tudo o que lhe apetecera, sem ligar ou pensar nas consequências dos seus atos.
Não era do tipo de pensar e repensar nas coisas.
O que estava feito, estava feito, e por isso não valia a pena estar a remoer nos assuntos até á exaustão.
Essa sempre fora a sua máxima, porque estava acostumado a pensar única e exclusivamente nele, no que ele queria e no que lhe apetecia fazer.
O caderno viera-lhe mostrar que fora egocêntrico demais para perceber o tipo de pessoa que ela era e para lhe dar valor.
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