"Sabes, acho que com o acumular de pequenas coisas, o meu afastamento em relação a ti e ao que sinto, é cada vez maior.
É com pena, porque quis tanto que déssemos certo, que constato que me começo a fechar novamente dentro de mim própria, e tu, nem sequer dás por nada.
Quando reparares, provavelmente será já tarde e não poderás recuperar-me, porque estarei já escudada pela minha armadura, que lamentavelmente larguei e abandonei esquecida a um canto, quando decidi confiar plenamente em ti, quando decidi que o que eu sentia por ti era forte demais para o conseguir ignorar, e , quando percebi que a minha "armadura" nada podia contra a magnitude dos meus sentimentos.
Quando decidi abandonar todos ou praticamente todos os meus mecanismos de proteção, sabia que ficaria vulnerável, ficava á tua mercê, mas não me importei, porque confiei.
Confiei no amor.
Confiei em ti.
Agora, depois de muito refletir, chorar e sofrer, percebo que errei.
Não devia ter confiado numa pessoa que afinal não era de confiança.
Não devia, mas confiei.
Foi como...depois de muito fugir dos cordeiros, me fosse enfiar diretamente na boca do lobo."
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