domingo, 24 de fevereiro de 2013

O QUE NUNCA TE DISSE

"Como és capaz de perceber, eu não podia pedir-te que mudasses de comportamento.
Primeiro porque acho que não tinha o direito de te exigir, ou pedir uma coisa dessas.
Aliás, nunca tive, nem nunca procurei exercer direitos nenhuns sobre ti.
E, depois porque eu não era ninguém, apesar de sofrer com algumas das coisas que tu fazias, eu não era ninguém para te dizer que devias mudar o teu comportamento, por muito que o teu comportamento me afectasse.
Isso, ou melhor, a decisão de mudares de comportamento tinha que partir única e exclusivamente de ti.
Tu é que devias ter percebido o que estavas a fazer de errado, e, se achasses conveniente, mudares de atitudes e de comportamento.
A única coisa que eu poderia ter feito era dizer-te que esse teu comportamento me desagradava."

Então, porque não disseste?!
Até imaginava a resposta áquela pergunta!!!
Ele não ouvia!
Mas, pelo menos, ela devia ter tentado.
Devia tê-lo obrigado a ouvi-la e sim, devia ter-lhe feito um ultimato!
Ela que exigisse uma mudança do seu comportamento, ou então que esquecesse a relação deles!
Era o que devia ter feito!!!

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