sexta-feira, 15 de março de 2013

O QUE NUNCA TE DISSE

E mesmo assim, mesmo depois de saber, mesmo depois de se zangar por ser tão idiota, mesmo depois de se zangar com ele, pensou perdoar-lhe.
E, mesmo agora que o via naquele estado de confusão e desorientação, tinha vontade de lhe dizer que ia com ele para casa.
Fora sempre assim, por mais chateada que estivesse com ele, quando o tinha perto de si, esquecia-se de tudo, e quando estava nos braços dele, nada mais importava, tudo passava e fosse o que fosse que a incomodava deixava de ser relevante, porque estava nos braços dele.
Porque adorava ser abraçada por ele.
Adorava aninhar-se nos braços dele, voltava a sentir-se pequena, e sentia o calor que emanava dele a envolver o seu corpo.
Sentia-se confortável e protegida, e era por isso que gostava tanto dos abraços dele.
E, sentia tanto a falta dos abraços dele.
- Mas, pelo menos não desapareças. - pediu ele - Gostava que....se não fosse pedir demais, gostava que fosses dando notícias.
- Tudo bem. - assentiu ela com a cabeça.

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